quarta-feira, 17 de outubro de 2012

COMENTÁRIO




AMNÉSIA POLÍTICA

Ainda não foi possível detectar pela ciência esta “ocorrência” patológica do esquecimento precoce das promessas políticas feitas no período pré-eleitoral, e jamais lembradas no pós-eleitoral. Logo, os centros de pesquisas médicas do Brasil devem ultimar estudos que identifiquem o agente etiológico do “ALZHEIMER POLÍTICO” que acometem quase todos aqueles que assumem o poder, e sofrem o surto agudo do esquecimento. Em verdade, é incontável os governantes # em todos os níveis governamentais. Porém, passado o tempo das promessas, a realidade com que se depara o povo, é totalmente adversa às aspirações sociais. Normalmente, nos deparamos com propagandas muito bem feitas pelas “SMP&B da vida”, que colocam na mídia uma verdade que só os governantes e seus asseclas conseguem enxergar. Tomemos como exemplo, a geração de emprego divulgada pelo governo federal: pelos anúncios propalados pelo próprio governo; foram criadas nos últimos meses centenas de milhares de empregos com carteiras assinadas. Contudo, o governo não anuncia quantos empregados foram tirados do mercado de trabalho; anunciando só os dados positivos, e, “Alkzheimeando” os negativos, Neste jogo de manipulação da opinião pública através da mídia nacional, o povo vai sendo vil e covardemente enganado, ou tomando como certa uma falsa verdade que de tão massificada pelos órgãos de divulgação, termina por ser aceita pela população. Lamentável, é que esta patologia # doença # parece que se transmite de governante para governante. Por exemplo: o Ex-prefeito de Belém prometeu a conclusão da avenida 1º de dezembro, a total recuperação das baixadas etc. Já o atual "Defreito", que gosta muito de uma reunião e de aparecer na televisão, transcorridos quase 08 anos desde que assumiu não disse a que veio. Lendo o Jornal deparei com a seguinte notícia:  “A prefeitura parece que esqueceu uma das principais avenidas de Belém, a Nazaré. Os camelôs ocupam cada vez mais suas calçadas, com bancas de venda de vários produtos, e no seu meio-fio, por falta de limpeza, até capim está crescendo”.  Concluí-se que o prefeito ficou com “amnésia pós-eleitoral” tanto no aspecto de zelo para com Belém, como para com respeito aos trabalhadores do mercado informal que continuam ao ‘Deus dará” lutando por uma sobrevivência cada vez mais difícil e penosa. É bom a população lembrar que deve escolher muito bem a quem escolher para dirigir os destinos da cidade e, não voltar a repetir os erros de de escolha feitos no passado.
(Fernando Moraes – FM )

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