Definição e
objeto de estudo
Em seu
sentido mais abrangente, a expressão "ética"
implicaria um exame dos hábitos da espécie humana e do seu caráter em geral, e
envolveria até mesmo uma descrição ou história dos hábitos humanos em
sociedades específicas e em diferentes épocas. Um campo de estudos assim seria
obviamente muito vasto para poder ser investigado por qualquer ciência ou
filosofia particular. Além disso, porções desse campo já são ocupadas pela
história, pela antropologia e por algumas ciências naturais particulares (como,
p. ex., a fisiologia, a anatomia e a biologia), uma
vez que os hábitos e o caráter dos homens dependem dos processos materiais que
essas ciências examinam. Até mesmo áreas da filosofia como a lógica e a estética
seriam necessárias em tal investigação, se considerarmos que o pensamento e a
realização artística são hábitos humanos normais e elementos de seu caráter. No
entanto, a ética, propriamente dita, restringe-se ao campo
particular do caráter e da conduta humana à medida que esses estão relacionados
a certos princípios – comumente chamados de "princípios morais".
As pessoas geralmente caracterizam a própria conduta e a de outras pessoas
empregando adjetivos como "bom", "mau", "certo" e
"errado". A ética investiga
justamente o significado e escopo desses adjetivos tanto em relação à conduta
humana como em seu sentido fundamental e absoluto. Os Sofistas pregavam a
priori, quando o assunto se tratava de ética/moral, que todo princípio de ambos
seria mera convenção desprovida de significantes, e ou significados. Enquanto
Sócrates defendia a idéia de que basta o sujeito ter noção do bem para
praticá-lo. Existindo assim na teoria a respeito da noção de ética concebida por Sócrates, duas especificidades: a
primeira é que se constituía de um lado a ética prática e singular e do outro
lado o homem, e que bastava a ele seguir os princípios da ética para alcançar a
felicidade.
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