EU
Tantas vezes
me perco no meu egoísmo
Sem sentir,
sou tomado pelo impulso.
Por vezes
deixo a razão ser traída pela emoção,
Penso no eu,
esquecendo que o importante é o nós.
Sou assim,
impulsivo, intempestivo e casmurro.
Apreendi a
dizer o que, e como me sinto.
Antipatizo e
repilo com veemência o talvez,
Não permito
que a precedência tenha vez.
Por ser
franco, sou fortemente criticado,
Por não ser
desleal, sou por muitos sou temido.
Por falar o
que penso, não sou bem recebido,
Por cobrar
meus direitos, sou até odiado.
Não me
importa parecer simpático;
Não me
agrada o populismo;
Não acato a
mediocridade;
Não faço o
jogo do inimigo.
Apreendi na
Escola da Vida,
Que a
existência é cheia de percalços.
Muitos
valorizam os pés bem tratados,
Poucos se
importam com os pés descalços.
Se minhas
idéias parecem pequenas;
Diante dos
que só querem obter a glória;
Usando a
torpeza julgam ter obtido a vitória
Na conquista
das coisas terrenas.
Não temo nem
um pouco meu futuro,
Mesmo sendo
um grande casmurro.
Continuarei
minha luta, soltando meu urro,
Acreditando
que minha fé, derruba qualquer muro
(Fernando
Moraes -- FM 02/02/2002)
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